A Chapada Diamantina é um dos parques nacionais mais gloriosos do Brasil, com muitas opções para caminhadas e trekking por belos vales, planaltos de montanhas e cavernas encantadoras. Antes de ir, confira nossas 10 principais dicas para aproveitar ao máximo sua viagem.
Guias são uma obrigação.
A Chapada Diamantina tem muitas trilhas para explorar, mas muitas delas não estão marcadas ou têm uma rota pouco clara; portanto, se você fala português ou é um ávido caminhante, precisará de ajuda. Evite o estresse de se perder no deserto sem o serviço de celular e contrate um guia. Isso é especialmente importante para caminhadas noturnas. Além de evitar que você se perca, seu guia pode organizar estadias em residências locais, se você não for do tipo acampar.
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Chapada Diamantina © Turismo Bahia / Flickr
O seu hotel pode ajudar.
Levaria meses para descobrir todas as trilhas e excursões da Chapada Diamantina. A variedade de excursões disponíveis dentro e ao redor do parque é estonteante. Conte com a ajuda de funcionários de hotéis (ou albergues) em empresas conceituadas com guias multilíngues para restringir as opções de acordo com o tempo, orçamento e desejos. Como o parque é amplo, planeje sua viagem com antecedência para garantir tempo para o que está na sua lista. Você precisará de pelo menos quatro dias para aproveitar a Chapada Diamantina e considere fazer uma parada nas cavernas com lindas águas azuis, como a Gruta Azul. As cavernas são formadas por rios subterrâneos e erosão lenta, e a água recebe sua intensa cor azul a partir de depósitos minerais. Para explorar essas cavernas, você precisará de um guia, portanto, consulte a equipe do hotel para obter ajuda.
Morrão - Parque Nacional da Chapada Diamantina © Jeilsonandrade / Wikimedia Commons
Comparar e negociar preços é normal.
As agências de turismo certamente terão seus preços fixos, mas os brasileiros costumam se sentir à vontade com as negociações, portanto vale a pena tentar. Observe que a organização de um guia particular deve ser mais acessível que uma agência, pois não há taxa de comissão. Lembre-se de ser respeitoso, mas firme.
Cachoeira do Buracão © Adelano Lázaro / Wikimedia Commons
As cidades locais são uma base conveniente.
Algumas pequenas cidades próximas ao parque oferecem aos viajantes o que precisam para começar a explorar. O mais popular é Lençóis, uma antiga cidade mineira com ruas de paralelepípedos e charme antigo da montanha - com um toque brasileiro, é claro. Muitas empresas de turismo organizam excursões pela região. Aproximadamente 80 quilômetros ao sul está o Vale do Capão, com outra pequena cidade chamada Caete-Açu, que tem uma leve sensação hippie. Este local fica mais perto do parque, facilitando as excursões de um dia, mas é um pouco menos estruturado que os Lençóis. Qualquer cidade é uma base adequada para sair e ver a Chapada Diamantina em toda a sua glória.
Parque Nacional Chapada Diamantina © Miradas.com.br / Wikimedia Commons
O parque é maior do que alguns países europeus.
Os benefícios do enorme tamanho do parque é que há algo para agradar a todos. A desvantagem: é tão grande que você provavelmente vai querer um carro para se locomover. Carona é uma opção, mas não é confiável. Considere ir com os amigos para compensar o custo de um carro alugado e conseguir um acordo melhor para o grupo em oportunidades de turismo. Muitas vezes, os viajantes solteiros podem não ser capazes de organizar um guia apenas para levar uma pessoa; portanto, quanto mais, melhor.
Viajar com amigos Pixabay
Você provavelmente não verá tudo.
A Chapada Diamantina é um parque nacional de proporções épicas. É maior que alguns países e cobre diversas terras. É o lar do maior número de cavernas e cachoeiras de todo o Brasil e pode deixar um explorador perdido com o que ver primeiro. Tire um tempo para considerar o que você realmente quer ver, sejam as vistas da montanha ou as trilhas do vale. Talvez o mergulho em cavernas esteja no topo da sua lista - ou em uma caminhada de acampamento de vários dias. Você pode não ter tempo para ver tudo, mas o que vê será memorável.
Pôr do sol na Chapada © Karina M Roque / Wikimedia Commons
O metrô é tão deslumbrante quanto.
Muitas das vistas mais conhecidas da Chapada Diamantina estão no topo de um platô com vistas deslumbrantes do vale, mas a área também abriga um número surpreendente de cavernas do Brasil, algumas com águas tranquilas e super claras que podem ser exploradas com passeios especiais de natação ou mergulho. A cor azul profunda da água cria um tipo de foto #nofilter.
Poço Azul © Chico Ferreira / Flickr
A Chapada pode ficar bem fria.
Embora o Brasil seja conhecido por suas praias bronzeadoras, a Chapada Diamantina fica longe do litoral e as temperaturas podem cair rapidamente, principalmente em altitudes mais altas. Embale em camadas e prepare-se para o sol, chuva e temperaturas mais baixas. Leve protetor solar, repelente de insetos e uma garrafa de água para caminhadas e, o mais importante, use sapatos confortáveis.
Leve um chapéu Pixabay
Preparar-se (e seus pés) de antemão é essencial.
Por falar em sapatos, para quem não está acostumado a fazer caminhadas, é melhor começar a se preparar bem antes de chegar à Chapada Diamatina. Faça longas caminhadas ou pratique caminhadas enquanto carrega o peso que planeja ter nas trilhas, seja uma mochila pequena ou um pacote de acampamento completo, e use os sapatos que planeja levar na viagem para desmontá-los. Você estará melhor adequado para desfrutar de todas as vistas deslumbrantes, se você não estiver suando.
Calçado de caminhada Pixabay